sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Caminhar
A vida vai aos poucos
Misturando- se ao crepúsculo
Do céu deste meu mundo,
Vai aos poucos transfigurando
Um novo dia depois de amanhã.
O vento parece sereno mas
Mudo como meu espírito.
O calor que há no brilho do dia
Ainda é quente, mesmo assim
Sinto- me como sem vestes para
Cobrir minh’alma.
Ainda tudo caminha como
Deve caminhar, até mesmo
Meus pés por campos verdes.
Fora o tempo que parou,
Foram os sonhos que deixaram
De nascer nos corações.
Mas fora à esperança que
Confiei a brisa do inverno
Passado que ainda não voltou.
Tudo ainda caminha como
Deve caminhar...
Porque meu coração não parou de amar.
Ass.: Múcyo Alexandre (12/12/2008)
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