quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Coração Impuro


Ó flor da minh’alma,
A minha angústia
É saudade em vida.

É uma lágrima que cai,
Um sussurro que não sai.

Pois a tua ausência
É uma dor de desalento.
No frio do meu leito.

Com os olhos fechados
Meus sonhos são nos
Teus braços, no enlevo
Dos teus lábios.

Sou só no meio
Do mundo com o
Coração impuro.

Sem ti a flor
Do me espírito
Que desata no findar do mundo
Um suspiro, sois vós o meu lírio.

Múcyo Alexandre (16/01/2008)

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