quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Saudade III



“Eu cantarei de amor
Tão docemente”
A saudade que levo comigo
Bem no peito, onde plantei um lírio.

Não sinto o sussurro
Do vento com os teus beijos.
Não sinto nada mais agora
A não ser uma dor no coração.

É como se eu fosse o único no mundo,
Sozinho, desejando as suas carícias
Solitário como um pássaro da colina
Que voa no silencio do seu espírito.

Os meus passos eu dou para
Chegar até você,
Meus braços para te envolver
No mais distante mundo que estiveres.

Ó donzela, tens meu coração,
Tens meus lábios, minha dor
E todo meu amor.

Múcyo Alexandre (23/08/2008)

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