segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Flor


     O céu azul, o vento brando por entre as árvores, o frio em minha mãos. E em teus sonhos a brisa da aurora leva- me aos teus encantos.

    Tu és tão bela, a flor mais bela! Que no reflexo dos meus olhos turvos e negros. Negros como uma fria noite jazida ao passado, quando as minhas lágrimas eram líquidas e doces. Ale poderia eu regar- lhe os lábios com tais lágrimas e depois com o sofrimento afugentado, sentir os teus lábios.

  Então vá donzela junta das estrelas, mas antes que a esperança nasça no amanhecer da aurora sussurra- me ao frio vento as tuas dores. Que pelos lábios escoarei os teus martírios e guardarei- te como um tesouro nos meus dias.
E quando a tarde do dia chegar e do leste a noite soprar, esperarei- te nas praias brancas junto do mar.

Múcyo Alexandre (09/08/2007)

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